Caros pastores e líderes espirituais,
A responsabilidade que carregamos ao nos colocarmos diante de uma congregação para transmitir a Palavra de Deus é imensa. O altar, de onde proclamamos as Escrituras, não é apenas um púlpito físico, mas um lugar de autoridade espiritual. E com grande autoridade vem grande responsabilidade.
O apóstolo Tiago nos adverte: “Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo.” (Tiago 3:1). Este versículo nos lembra que aqueles que ensinam serão julgados com um padrão mais rigoroso. A razão é clara: as palavras que proferimos têm o poder de edificar ou destruir, de guiar no caminho da verdade ou desviar para o erro.
Paulo, em suas cartas, frequentemente exortava os líderes da igreja a serem fiéis na doutrina e no ensino. Ele escreveu a Timóteo: “Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá ter contigo.” (1 Timóteo 4:13) e “Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação e ao ensino.” (1 Timóteo 4:13). A ênfase na leitura e no ensino correto das Escrituras é evidente.
Além disso, em Atos 20:28, Paulo adverte os anciãos de Éfeso: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.” Esta é uma lembrança poderosa de que a igreja pertence a Deus, e nós somos meros mordomos, chamados a cuidar e guiar Seu povo com amor e verdade.
Portanto, é imperativo que, como pastores e líderes, estejamos constantemente nos alimentando da Palavra, buscando discernimento e sabedoria do Espírito Santo e nos certificando de que o que pregamos não é baseado em nossas próprias opiniões ou desejos, mas na verdade inabalável das Escrituras.
Que possamos sempre nos lembrar da gravidade de nossa vocação e nos aproximar de nosso chamado com humildade, reverência e um desejo ardente de honrar a Deus em tudo o que fazemos e dizemos.
PR. Rilson Mota
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